segunda-feira, 4 de abril de 2016

No Stone

E ele me chamou de covarde! Deve estar certo. De um modo torto, do meu modo, eu acendi alguma luz no seu caminho. Depois, amedrontado pela luminosidade, ou pela escuridão tecida por meus próprios medos, deixei que tudo se esgarçasse. Não tem outro nome: covardia! Machuca, eu sei. Mas, saber não me exime. Ao menos, saber faz com que eu compartilhe, em mim, a mesma dor. E como eu conheço essa dor, espalhada muitas vezes, por mim ao meu redor!

Planas, ruas planas, por onde ando, sem surpresas que não as que eu mesmo me reservo. Perdido de mim, perdido de quem se aproxima, perdido de todos, pertencer sem pertencer na essência. Quantos cruzaram meu caminho? Alguém ainda cruzará? Penso que já não importa mais. Incapaz de amar, ao menos posso exigir de mim o compromisso de não mais deixar que, inadvertidamente, me amem. Esta a lição que as planitudes daqui me ensinam. Nada mais há que se decifrar.

If I get you alone
I promise you to turn the light on
And if you feel the dark
Come close to me
Your heart's suggesting…

Sua última canção para mim. Tão cedo sua voz não sairá da minha mente... fique com Deus!