tag:blogger.com,1999:blog-81552383526260073972024-03-14T03:04:23.267-03:00Mar AdentroAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.comBlogger43125tag:blogger.com,1999:blog-8155238352626007397.post-24465113880780158822018-08-10T18:33:00.000-03:002018-08-10T18:33:56.455-03:00Is My Love Enough?<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Saudades
daqui! </span>Mesmo que esse “mundo” não esteja mais tão ativo, pessoas
queridas deixando de lado, por vezes me pego nostálgico dos velhos bons tempos.
Faz parte dos ciclos da vida. Assim como a minha vida real, agora rumando por caminhos
que eu jamais antevi... o que não deixa de ser bom, para mim que gosto (um
pouco rs) das coisas não planejadas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No trabalho, aí sim, sem surpresas, estável até demais! O
que não quer dizer falta de novos desafios... algo me diz que, antes do final
do ano, terei mais uma “missão daquelas” (rs). No amor... bem... muitas vezes
me pego pensando como posso estar amando tanto?! Ao contrário do que sempre
imaginei, diferente do meu “ideal” do amor cotidiano, do amor de todos os
momentos, hoje posso dizer que vivo o amor dos grandes momentos, espaçado pelo
tempo da distância. Jamais eu poderia supor que pudesse dar certo! Até quando?
Não sei, nem interessa saber... para sempre é a minha medida.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fim de semana passado foi um desses “grandes momentos”. Depois
de quase 1 mês (o maior tempo até agora sem o contato físico do amor) armei uma
surpresa pra ele e apareci, sem o menor aviso ou indício (rs) em seu show na
sexta à noite. Não consigo descrever o tanto que seu olhar brilhou ao me ver
ali, sentado, simplesmente mergulhado, submerso no calor da sua voz, que iluminava
aquele palco na penumbra! </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Depois... bem, depois vem a loucura em um inimaginável
estertor! Haja fôlego! (rs) É então que sabemos, que temos a mais absoluta
certeza, que pertencemos um ao outro! Sim, a sensação é de pertencimento
absoluto! Não consigo explicar, mas é um pertencer sem o estigma do possuir. E
tudo resulta numa exata mansidão por estarmos juntos, aninhados e dominados
apenas pelo ritmo dos nossos corações.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na madrugada ele me perguntou, quase sussurrando (bom título
para um post), se o que ele sente por mim é suficiente diante de tudo o que eu
represento pra ele. Minha resposta: você é a minha suficiência! Você é a
realização do nós comigo! Você é o meu desejo, o meu gosto, a minha respiração...
você é o estar em mim! Uma vez eu te disse que tínhamos tudo pra dar errado...
idades diferentes, histórias diferentes, mundos diferentes. E foram essas
diferenças que fizeram de nós esse ser único que, eu penso, podemos chamar por
um só nome. Tivemos a permissão do universo para amar. Isso é suficiente?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Amanhã ele vem pra cá... 10 dias de folga. E como eu tenho
muitas férias acumuladas (rs) já estou aqui.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Canta pra mim... sempre!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">“… We don't need words to speak<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Just the electricity of silence around us<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">My heart calls out to you<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Like the song of the sea<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Trapped inside a shell…”<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/284400963" webkitallowfullscreen="" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8155238352626007397.post-89258934498559333512018-05-01T21:10:00.000-03:002018-05-01T21:10:11.069-03:00Driving Through My Heart<br />
<div class="MsoNormal">
A conclusão é bem simples: eu não sei estar sozinho! Pelo
menos agora, ou melhor dito, quando estou amando alguém. É como se o meu amor
exigisse a presença física cotidiana. É como se, pra ser completo, tem-se que
existir não apenas os grandes momentos, mas – e talvez principalmente – os pequenos,
os da simplicidade, os que, comumente, confundem-se como sendo as “bobagens da
vida”. E que de bobagem tem é nada, pois eles são o cimento que une os tijolos
de uma relação amorosa. Assim é como sinto o amor.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nos últimos 2 meses estivemos juntos poucos dias, alguns
pares de dias, entre uma e outra viagem dele. Meu lado racional (esse bandido
imperdoável, rs) entende e apoia: a carreira dele está voando cada vez mais
alto. E tem os vários festivais de primavera, e esse país imenso... 10 dias
ali, depois mais 5 acolá... vem pra casa... 1, 2 dias, e recomeça o ciclo.
Sábado chegou depois do almoço e domingo lá eu estava o levando pro aeroporto.
E os tijolos acabam ficando sem liga. Será que estou pensando errado?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Além do mais (falo por mim) acho que fica mais fácil, nesse
ínterim, que qualquer um de nós possa cometer – com o perdão da palavra, rs –
alguma cagada! Não sei se confio em mim próprio o bastante para estar sozinho e
não “deslizar”. E o mais difícil dos difíceis: se acontecesse, tenho certeza,
contaríamos um ao outro. Tão complicado ficar ansioso pelo toque do corpo de
alguém! Mas não um contato fugaz. Porém, essa fugacidade de um contato pode ser
traiçoeira! Daí, do nada... acho que vocês entendem.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Talvez (e é só uma hipótese) ele tenha, de alguma forma,
pressentido esse “futuro da gente” e, por isso mesmo, tenha declinado do meu
convite para cimentar um lar doce lar. Acho que estou na crise da meia idade...<br />
<br />
Canta pra mim,
Eddie.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">… But it’s
late and I am rambling<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">And I swear
that this’ll be the final time<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">I gave you
all I had to give<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Now give me
just this little piece of mind…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/267343325" webkitallowfullscreen="" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8155238352626007397.post-1553062534756708142018-03-13T20:16:00.000-03:002018-03-13T20:16:42.945-03:00Step By Step<br />
<div class="MsoNormal">
E lá se vão 2 anos que nos conhecemos. O tempo... A vida...
Talvez seja essa tranquilidade (rs). Será que prefiro as coisas mais surpreendentes, especialmente quando quem surpreende sou eu? Mais de 5 minutos e esse texto não
flui. Vamos aos fatos, então.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sou bem complicado, quase uma contradição ambulante (rs).
Anseio a paz e a tranquilidade, e quando ela chega... sinto falta. Das
correrias, do coração saltando pela boca, da sensação do perigo. 2 anos.
Sábado, achei que era um bom momento. Resumo: “armei” o maior esquema! (rs) O
mais romântico de mim flanou, livre, leve, solto. Pedi pra ele vir morar
comigo. Pedi pra ser meu “eternamente”. Pedi (pelo menos não implorei rs) pra
ele se casar comigo... já não era “tempo”? E ele?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ele não tem nada a ver com o Zeca. Muito ótimo isso! Eu o
amo diferente de como amei o Zeca. São 2 pessoas bem distintas e eu também sou
outro. Acho que o único ponto em comum entre eles é a doçura. Well... ele, doce
e suavemente, disse que não. Óbvio que não foi assim um “não” seco e direto.
Pode ser (bem provável) que ele tenha todas as 1001 razões do mundo. E ele as
expos com muita clareza. Somos diferentes e essa diferença, certamente, foi o
que fez com que nos apaixonássemos. Então, para que mexer em uma história que
está dando certo? </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Amar implica em morar junto? Amar implica em “assinar um
papel”? Ou isso não passa de formalidade? O que está errado em como estamos
vivendo hoje? Ele vem pra cá a hora que quer (e que é quase toda hora rs) e,
quando não dá, não vem. Ele me ama (tenho absoluta certeza!) e eu o amo
(idem!). Então, pra que?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pode ser que o meu “ideal” de amor, com toda essa “pompa e
circunstância” (rs) seja meio que desnecessário frente à realidade do que
temos. O meu lado racional concorda... infelizmente. Contra argumentos, ou
temos fatos, ou temos nada. E os nossos fatos lhe dão total razão. Então, vida
que segue... bom 2018 para todos!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
PS: Eu sou o típico “step by step guy” (se é que ainda não
perceberam rs). O que se faz quando lhe surrupiam um degrau? Canta pra mim,
Matt...<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8155238352626007397.post-13428474731097758492017-12-14T22:35:00.000-02:002017-12-14T22:35:12.500-02:00Following To Your Heart<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Breaking
News<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mocinho cismou que quer aprender português. Ou eu não tenho
a menor didática, ou... rs É uma dificuldade, que jamais imaginei! Conjugar
verbo é um martírio. E isso porque eu nem ousei explicar o tu e o vós. Segunda
intenção: ele cismou e vive dando indiretas que gostaria de conhecer o Brasil. Penso
que não conseguirei fugir disso no próximo ano. Antes, por vários motivos,
passaremos Natal e Fim de Ano em Londres. Que é quase o segundo lar dele. Embarcamos amanhã. Emoções me aguardam...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ah, estou de (merecidas!) férias. Volto ao trabalho no
início de fevereiro. Por enquanto, sem sobressaltos, ou novos desafios. Não dá
pra acreditar!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ah (outro! rs), Claudio voltou com o F (por que não consigo
lembrar o nome do sujeito?). O que eu tenho a dizer? Glória a Deus nas alturas
e paz na terra aos homens de boa vontade...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Uma cena: voltando pra casa, após um jantar maravilhoso. Bem
tarde, passando da meia noite. Ele coloca uma seleção pra tocar no radio do
carro. Se “aninha” (sorte que não tem polícia na estrada) do meu lado e começa
a acompanhar a música que toca, fazendo a voz do coro, que delineia a canção.
Que sensação extraordinariamente maravilhosa! O amor, quando toma conta de
tudo, tem uma intensidade tão grande que chega a dar a impressão que estamos em
outra dimensão do universo! <span lang="EN-US">Cena
que vai para o rol das minhas inesquecíveis... <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">As the
words fade away<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">I still
believe what your eyes say <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">(<i>Following to your heart</i>)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">I still see
you illuminate<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">As I drop
my guard <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">(<i>Following to your heart</i>)…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
PS: O amor é a verdade. Um momento, um olhar, e os corações se
entendem. É como se qualquer instante fosse para sempre. Os corações se expandem
e guardam até o que se escapa das mãos. E durante o dia, durante a noite, durante
a vida, mesmo que não estejamos, em algum momento, com quem amamos, o amor,
esse continua presente...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/246877339" webkitallowfullscreen="" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8155238352626007397.post-63371378169459353072017-10-08T00:09:00.001-03:002017-10-08T00:09:38.871-03:00Get Back<div class="MsoNormal">
Cena</div>
<div class="MsoNormal">
Sábado passado, fim de tarde, frio, chuva, calmaria. Bom
vinho. Ele, sentado no chão, envolvido em seu mundo, sua música, sua voz. Eu,
apenas ouvindo. E vagando por aí...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Guillemots</div>
<div class="MsoNormal">
... <span lang="EN-US">You got
me off the paper round<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Just sprang
out of the air<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">The best things
come from nowhere<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">I love you,
I don't think you care…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ele sabe me fazer voar! </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Apaixonar-se por alguém não é tão difícil assim. Até porque
estar apaixonado não significa estar pronto para amar. A paixão é um voo, um
belo e grandioso voo! E se embarcamos nele é porque somos impelidos pelo nosso
espírito, ansioso por ver o mundo de um ponto o mais alto possível. Assim,
voamos livres de qualquer amarra, soltos até dos nossos próprios pensamentos.
Passamos a duvidar de muitas convicções enraizadas, perdemos medos imemoriais,
respiramos o mais puro ar jamais imaginado! Olhamos no espelho e conseguimos
ver outro alguém no lugar de um velho alguém que nos acostumamos a ver durante
anos e anos e anos. Esse é o caminho que percorremos pela paixão. Esse é o
caminho que tenho percorrido há mais de um ano.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Agora</div>
<div class="MsoNormal">
Novamente um fim de ciclo. Amanhã, de volta a Tampa. Penso
que cumpri minha missão por aqui. Não me sinto capaz de escrever sobre como
tudo se resolveu finalmente. Existe uma carga emocional muito forte ainda. Em
resumo, me sinto humano. Mais humano do que nunca! Provável que fiz,
profissionalmente, a mais linda (e humana) tarefa da minha vida. E se a saudade
bater, sei que tenho portas totalmente abertas pra mim. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E agora?</div>
<div class="MsoNormal">
Será que o amo? A sensação nesse momento é que, lentamente,
aterrizei do meu voo. E o que vejo é a construção de uma cumplicidade imensa
entre nós dois; uma comunicação que se faz não apenas por palavras, mas também
por olhares, gestos e modos de silenciar, que beiram à perfeição da
simplicidade! Como quando ele ensaia uma nova canção, despretensiosamente
sentado no chão, numa tarde chuvosa. E eu o observo atentamente, sabendo que o
meu silêncio é a melhor forma de estar em comunhão com ele. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E isso só pode ser amor... </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/236257127" webkitallowfullscreen="" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8155238352626007397.post-21002554720108105792017-07-30T01:24:00.000-03:002017-07-30T01:24:26.287-03:00Surprise?<div class="MsoNormal">
Eu estou bem. Incrível, mas sim, eu estou bem! Se alguém
ousasse (rs) aventar, por mais pálida hipótese que fosse, sobre todos os
acontecimentos dos últimos dias, eu mandaria internar rapidamente! Será que,
agora, não sou eu quem deve ser internado?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ele chegou baixo astral, é fato. Algumas horas – e algumas
doses depois – éramos os mesmos bons e velhos amigos falando (desbragadamente!)
sobre tudo. Não lembro a hora que o sono chegou. Pra falar a verdade, e pelo
subsequente, pudemos constatar que ele não havia chegado, se é que me entendem!
E não teve climão, nem nada digno de rubor, ou constrangimento. Fomos (atenção
ao plural) tomar banho e, num átimo (rs), estávamos na minha cama. (Aqui entra
a parte da constatação de que o sono não estava presente...).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Hipótese 1: Essa bebedeira maldita! Nonono... nos dias
seguintes não bebemos, senão café.</div>
<div class="MsoNormal">
Hipótese 2: Esfriei com... Também penso que não. Ao menos
conscientemente.</div>
<div class="MsoNormal">
Hipótese 3: Virei galinha! Humm... sem ganas de sair,
devassamente, por aí.</div>
<div class="MsoNormal">
Hipótese 4: ... quando o segundo sol chegar, para realinhar
as órbitas dos planetas...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Culpa? Nenhuma. Fidelidade, lealdade... amanhã meditarei
sobre...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
PS1: Acabei de voltar do aeroporto. Ele tem compromissos
importantes e não pode ficar mais tempo por aqui. Em setembro, ou ele volta,
ou, quem sabe, eu tire uns dias pra voar...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
PS2: Já que meu padrão foi destroçado (rs), nada melhor do
que um vídeo “off standard”...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
PS3: Um clássico: acho que não preciso nomear
banda/música...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/227583201" webkitallowfullscreen="" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8155238352626007397.post-2173306877741514032017-07-23T21:11:00.000-03:002017-07-23T21:11:30.085-03:00Pontos. Vírgulas, Reticências...<div class="MsoNormal">
Nem sempre tudo é como planejamos ou queremos. Como o
projeto ainda não “engrenou”, sem férias (e sem visitinha à minha pátria
querida, rs). Foi decisão minha. Sei que uma ausência, por alguns dias, não
comprometeria o desenrolar das coisas. Prefiro não vacilar. Até porque penso em
voltar pra Tampa (ou alguma nova localidade, nunca se sabe) antes do final do
ano.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>“Então você não vem
comigo pra Londres?”<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
Não. Até porque o plano, se me recordo bem, era outro. Ou
esqueceu que você havia prometido que me acompanharia até o Brasil?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
(Discutir é como abrir a válvula de segurança do amor,
deixá-lo respirar. É uma forma de, aliviando as arestas, poder fazer com que
regresse à sua estrada original. Um progresso eu conseguir pensar assim...).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nesse ínterim... uma ligação, há tempos adiada. Até que
ponto eu não honrei uma amizade de uma quase vida inteira?! Parece que nada deu
certo pra ele. Uma pena. De verdade, mesmo que eu negue, existe um elo muito
forte entre a gente. Muitas noites, sozinho, eu sentia que precisava dele até
para poder melhor pensar em mim. Entretanto, também sentia que, provavelmente,
eu faria mais mal do que bem, dado tudo o que já ocorreu entre nós. Bastou uma
ligação... se tem algo que me desarvora é “ver” homem chorando. Eu perco meu
eixo absolutamente! </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
(Será que também é amor sentir que alguém precisa da gente?
Mesmo que ele não tenha pedido, pelo contrário... Quando um precisa do outro não
significa que se exige um “cuidarmos do nós”?).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>“Aquele seu amigo...
como é mesmo o nome dele? Claudio... ele resolveu se vem mesmo passar uns dias
aqui?”<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
Sim. Ele chega 2 dias após o seu embarque pra Londres.</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
Eu sou feliz. E não deixo de ser o que sempre fui. Apesar de
saber que tenho mudado muito! Tenho vivido sem seguir “manuais” e descubro que
a vida se tornou mais leve. O que reserva o futuro? Acho que não me preocupo
mais com isso.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Partidas e chegadas. Amanhã, de volta ao mesmo aeroporto...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">If I ever
was in your secret house<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Would I
understand what it's all about?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">'Cause now
it seems, that the tragedies<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Are surely
not meant to be…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/226657175" webkitallowfullscreen="" width="640"></iframe>
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<span lang="EN-US">Yes I do
fear the day that I die.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Will you
bring me water the day that my well runs dry?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Tem horas que a única coisa a se fazer é dar colo. Vontade
de ter mil braços e mãos só pra afagar os cabelos, acalmar, amainar todas as
fragilidades. Mas não tem colo suficiente! Sei que muito do que sinto é
consequência do que já vivi. Sei que, apesar da aparência, ele não é tão frágil
como sinto. Entretanto, bastam alguns olhares, algumas pequenas trocas de
palavras e esse meu sentir transborda. Será que isso é bom?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Adoro dirigir, ele cansado ao meu lado, recosta sua cabeça
em meu corpo e adormece. Ou, como há pouco, literalmente em meu colo,
respirando pausadamente. Ele sempre diz que são os momentos em que se sente
totalmente seguro. E que ele não quer nada mais que isso, essa certeza de poder
não pensar em nada, entregando pra mim a sua alma. <span lang="EN-US">Tem colo suficiente?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Life is so
beautiful that death has fallen in love with it.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Uma frase que ele disse hoje me assustou muito. Ele falou
que, quando está comigo, é como se o seu coração conseguisse falar direto com o
meu, sem a necessidade do uso das palavras, apenas pela proximidade de nossos
corpos. Quantas vezes, lá no passado, meu outro amor dizia coisas quase que
exatamente dessa forma! E eu me sentia, como hoje, forte, mas insuficiente ao
mesmo tempo! É uma felicidade doída de tão grande... uma explosão que se
contém, embora requeira cada vez mais espaço pra se expandir. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Se amar é não ser minimamente egoísta; se amar é ter cuidado
com tudo, até com as pequenas coisas que se revelam; se amar é pensar
precipuamente em trazer felicidade, carinho e segurança a quem se ama, então
posso dizer que estou amando. <span lang="EN-US">E
sou amado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">You are so
beautiful and I have fallen in love with you.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
PS: E do jeito que tudo está caminhando, mais cedo do que
penso não terei mais que ficar angustiado por apenas poder ouvir sua voz à
distância. Que o bom filho torne à sua casa...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/219231617" webkitallowfullscreen="" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8155238352626007397.post-50542485630249907152017-05-13T23:36:00.001-03:002017-05-13T23:36:44.725-03:00Some Ride<div class="MsoNormal">
Sorte. Apesar de tudo, de todos os meus desacertos, meus
descaminhos, inclusive aqueles que a vida me ofereceu sem eu ter pedido, sei e
confio verdadeiramente na minha sorte por ser e viver como sou e vivo. Grande
parte desse sentimento se associa ao fato de, desde muito jovem, sempre ter existido
um lugar no mundo (um ninho, rs) que eu pudesse chamar de meu. Com o exato
entendimento e sensação de pertencer a este lugar. E mesmo quando eu sentia que algo (força?)
externo à minha vontade original me empurrava para fora de onde eu estava,
pouco tempo depois a sensação do pertencimento voltava a se fazer presente. Muita
sorte isso!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um pensamento: é feliz quem tem um lugar onde gosta de ficar.
Outro: será que essa felicidade se aloja nas coisas, no espaço, na composição
de tudo o que fizemos nesse lugar? Penso que não. As materialidades do “nosso”
lugar apenas são a face visível de todas as lembranças que a elas associamos. Elas
são os registros de nossas possibilidades de ser feliz. A felicidade
verdadeira, aquela que nos faz ter vontade de respirar sempre e novamente só
possui uma origem: o amor. Para mim é muito simples: não acredito que alguém
que pensa não precisar de nada pra ser feliz possa amar alguma coisa; assim
como não acredito que alguém que não ama nada possa se sentir realmente feliz.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O amar é condição primeira do ser feliz. Mais: amar não é um
meio, nem um fim, ou um princípio, nem destino. O amar é uma condição! </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O amor não se percebe - nem é para perceber. O amor é simplesmente
um estado de quem se sente; é a nossa alma a desatar os nós com que a vida (e nossas
“racionais” escolhas) traçou nosso enredo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Amar é arriscar. Tudo! </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
PS1: Uma semana de “férias” em Tampa. <span lang="EN-US">Estava merecendo! </span>(rs) Voltei hoje à
tarde. Não cheguei nem perto da empresa! Nem virtualmente... Uma semana...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
PS2: Quando estamos de mãos dadas me sinto como num barco.
Sobre as ondas navegamos. E mesmo que as ondas se agitem, nossas mãos juntas
são como âncoras feitas da mesma matéria dos oceanos. Navegando por aquilo que
somos, nossos corpos se misturam. E o que existe dentro de mim e dentro de você
se espalha ao nosso redor. Sem fronteiras e suas necessidades. Eu sei que você
entende o que eu digo e também o que eu não sei dizer. Entende meus olhos e
minha respiração. E eu... amo você. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
PS3: Você me emociona tanto, mas tanto, que eu apenas só
consigo me sentir feliz...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>... All I need is a
reason to ride, and I'll ride all right…<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
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Agora sim, está como eu gosto! Nunca acima de 20 graus!
Começo a apreciar as belezas do lugar. Que ficam ainda mais belas quando temos
algo que palavra alguma expressa melhor: esperança! </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Joint Venture. Mas, não são duas empresas! Cria-se uma,
então. Mas, existe alguma chance da “mãe” encarar essa "aventura" (rs) com um
filho tresloucado, que nem consegue se sustentar? Se for mãe de verdade...
Planilhas, cálculos, noites nevadas, receios... haja esperança! É tudo tão
diferente quando consideram você como alguém que, de fato, só está interessado
em construir um novo caminho para todos. E nem é preciso que se fale explicita
e objetivamente, pois os olhares e as proximidades revelam muito mais que as
palavras. Tão bom isso! </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E cinde aqui e funde ali e encaixa e estorna e... fácil não
é, definitivamente! Acabou? Ainda não. No entanto, quase tenho certeza. Pra que
serve a esperança, não é! Big Boss já comprou. “Se Deus é por nós, quem será
contra nós?” (rs)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
PS: Nesse ínterim, foi um pra cá e dois pra lá. Tão bom
esses encontros! Além do que... é primavera. Dessa vez teve um banjo
maravilhoso! Alguém aí, por acaso, já foi chamado de “hidden treasure”? Quase
morro de vergonha! (rs)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/212805711" webkitallowfullscreen="" width="640"></iframe>
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Primeiro Mês.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Primeiros dias: como era de se esperar, quase todos,
diretor, gerentes, supervisores, muito desconfiados. Poucos diálogos, até
porque me parecia ser do conhecimento da maioria o desfecho das operações. E me
viam como alguém que, burocraticamente, iria cumprir decisões tomadas e datas
programadas. No fundo, ao menos naqueles dias, isso me dava algum alívio.
Faltava apenas um pequeno (esses pequenos demoníacos!) detalhe: eu não poderia
me envolver. Porque eu me conheço bem e sei que, com algum envolvimento - em
especial no nível pessoal - esse tipo de “ação” fica bem mais intrincado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os dias foram passando, as guardas (deles e minhas) foram
baixando e, como não sou tão frio e sisudo quanto pareço (rs), fui me
aproximando de alguns - em especial dois supervisores - e talvez, pela primeira
vez, ouvindo uma nova versão para a situação geral a que se chegou por aqui.
Aliás, esta é outra “marca” que trago forte em minha vida profissional: ouvir,
tanto quanto possível, os vários lados das “explicações” existentes para um
mesmo problema. Sempre acabo por me surpreender pela forma como muitos tomam
decisões incompletas, ou mesmo erradas, simplesmente por não terem acesso
aos vários ângulos das questões. Por
aqui, parece que está acontecendo algo nessa linha. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Então existe um drama: onde não havia (aparentemente) drama
algum, eu começo a enxergar um. Então existe um emocional: o deles e o meu. Então
existe (será? ou um lado de mim é que quer acreditar?) uma alternativa. Complexa,
pedregosa, repleta de idas e vindas, entretanto uma alternativa. Ou uma
combinação de alternativas? </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pela segunda vez na história deste blog, tenho que me
expressar condignamente: QUE MERDA! </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
PS1: Esta semana (primeira ida?) dei um “pulinho” em Tampa. 3
dias. God bless warm! (rs) Voltei hoje pela manhã. De certa forma ainda não
consigo, mesmo agora, determinar se o motivo (pretexto?) dessa viagem foi bem
desenvolvido. Ou sei? No final das contas, valeu a pena. Esclareci pontos que
ainda me incomodavam muito. E levantei outros... muito trabalho pela frente!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
PS2: Hesitei bastante… quer dizer, só um pouquinho (rs). Ontem
à noite, fui ver aquele que – sempre! - traz sossego e anarquia a este pobre
coração. Eu estava bem seguro, modo racional em “on” absoluto (não entendo como
ainda não aprendi que esse tipo de sensação é quase certeza do inverso
absoluto!); tudo corria bem, até que veio o intervalo. E bastou sua proximidade
física! Costumo não acreditar nessas coisas, mas deve existir algo - vibração,
energia, sei lá – que me atinge fisicamente de tal forma, que nem pareço ser o
mesmo de poucos segundos antes. É como se eu ficasse mais leve, mais
desamarrado, não dá pra explicar. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
PS3: Ele nunca deixa por menos. É uma tamanha maciez,
frescor, envolvimento, sedução... e, pra fechar a noite com chave de ouro,
canta, em solo/violão, uma canção que me desmontou por completo. Só faltou eu
desabar em choro (foi por um triz). </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>“Você está hospedado onde?
Vamos comer alguma coisa? Quer dar umas voltas?” <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
“Vamos fazer o seguinte: hoje você é o adulto aqui (rs). Eu
sou apenas o estrangeiro, o perdido, o sem direção. <span lang="EN-US">E me confio em suas mãos...”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">… Life
doesn't always give us answers<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Some dots
they won't connect until the years go by<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">If we're
not meant to be together<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Some day
we'll know the reasons why…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/203712318" webkitallowfullscreen="" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-8155238352626007397.post-38884034519676279322017-01-16T01:23:00.000-02:002017-01-16T01:23:15.371-02:00Sem Tempo<div class="MsoNormal">
Estou um tanto enjoado de cinza. Sempre gostei de invernos,
das cores do inverno, mas jamais imaginei que, algum dia, pudesse associar ao
meu gostar a ideia de tédio, como venho experimentando por aqui. É como se a
porta de entrada desta nova fase me levasse a mergulhar num imenso túnel cinza,
a partir do qual não consigo vislumbrar onde isso irá terminar. O mais
interessante (se é que posso dizer que existe algo interessante nisso tudo!) é
que a sensação de tédio não vem acompanhada da sensação de um tempo monocórdio.
Pelo contrário, quando um dia sempre apresenta uma nova surpresa, todos passam
a ser como um mesmo dia. É nessa uniformidade quase perfeita que eu percebo
minha vida agora, como se o tempo que decorre fosse algo muito breve, horas que
sucedem como num abrir e fechar de olhos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eu sempre soube (ou intuía) que a intercalação de mudanças na
vida, mesmo que fosse apenas em alguns aspectos não tanto significativos, poderia
constituir um meio de se manter acesa a chama da própria vida. Algo como um refrescar
a nossa sensação de tempo, de obter um rejuvenescimento, um reforço, e com isso
a renovação da sensação da vida em geral. Sempre foi assim em todas as minhas mudanças.
Agora, porém, tenho um componente novo: uma missão inglória, que, com certeza,
não me trará nenhum “tesão” profissional (o único que nunca me abandonou, mesmo
nas piores crises), além de me sentir sufocado por todo este entorno,
sinceramente, habitat natural de tudo o que não consegue, nem nunca conseguirá
despertar em mim a menor das paixões. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como um corolário de todo esse “pré-sentimento”, me foi dado
amplos poderes para decidir se tudo para, ou continua. E eu sei que deve parar.
Não tem a menor hipótese de continuar! E, pior que tudo, não tenho o menor
gosto (e, portanto, esforço) que continue. Ao menos tenho um tempo breve para
consumar esta “missão”: tudo deve se resolver até o final desse primeiro
semestre. O que significa/significará para minha carreira? Não sei dizer.
Talvez um capítulo novo, ao lado de cisões, incorporações, reorganizações...
desde que extinções seja algo digno de se incluir em algum currículo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
PS: Em relação à outra “parte” (o essencial, o que sou), até
para “combinar” com o atual estado da arte, não vou mais procurar amarras. Não
acho justo ter que partilhar com alguém tão jovem uma experiência cinza como
esta em que me encontro. Ele me faz bem e eu faço bem a ele. Ele queria ficar.
Não deixei. Minha proposta: vá e volte quando quiser, ou quando sentir
necessidade. Nada por aqui pertence a ele, como também não a mim. Mas, eu
escolhi. Não tem sentido ele ter que escolher. Quem sabe pode dar certo. Se não
der... mais uma experiência que foi vivida. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-8155238352626007397.post-59282226782336954162016-12-29T00:26:00.000-02:002016-12-29T00:26:25.647-02:003 Tempos<div class="MsoNormal">
Tempo # 1 (Original)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Esses dias, ainda me aclimatando nessa nova fase, tenho
pensado muito na ideia dos ciclos pelos quais navegamos e que, afinal,
constituem nossas vidas. Iniciei e encerrei vários ciclos. Alguns muito belos,
felizes. Outros, carregados de tristeza. Mas, seja qual marca predomine, eles invariavelmente terminam. Então, ou começamos outro ciclo, ou permanecemos
(quase sempre sem perceber) algemados naquele que findou. Posso demorar a me
dispor ao início de um novo ciclo. Porém, ao menos até hoje, algo mais forte
que eu (o universo? Deus?) acaba por me arremessar em um novo caminho.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Alguns ciclos, mesmo que eu saiba certamente findos, eu
tenho pena de me despedir em definitivo. O maior exemplo que tenho é esse blog.
Ou, mais provável, o mundo todo dos blogs! Esta “sala” (como já chamou o Cocada
há décadas, rs) já teve muito leitores. E eu também era um assíduo leitor em
outras salas! Hoje, um vazio. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eu tive, nos meus bons tempos “brasílicos”, muitos amigos.
Minha casa sempre foi um bom ponto de encontro para conversas e cafés
memoráveis. Hoje nem sei que lembranças ainda restam de tudo! Alguns emails,
cada vez mais formais, distantes. É, estou distante! Mais duro é constatar que
também distante daquele eu que fui um dia. Embora não sinta tristeza com essa
constatação.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E sobre certos ciclos recentes (curtos demais!): eu
acreditei, sinceramente, que em Tampa algo muito grandioso estava para iniciar.
Mais que acreditar, eu queria, eu precisava. Deu no que deu. Um fim inesperado
e, cá estou, a refletir como será afinal esse novo ciclo (frio/solitário) que
começo a desvendar...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Tempo # 2 (Update) </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
3 horas da tarde. 0 graus. Ontem escrevi as linhas acima,
rascunho a completar. Hoje, sai de carro, sem rumo, quem sabe pra vislumbrar um
pouco mais o entorno que se mesclará com meu novo ciclo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
6 horas... 2 graus negativos. Estaciono o carro na garagem,
passo na portaria: <i>“Tem um rapaz
esperando pelo senhor lá fora.”</i> (Que estranho!)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Encolhido, nos degraus da entrada do prédio...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Rapaz! O que você faz por aqui?</div>
<div class="MsoNormal">
<i>Olá. Desculpe por vir
sem avisar.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
Meu Deus, vamos entrar! Tá muito frio aqui fora!</div>
<div class="MsoNormal">
<i>Desculpe...<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Senta! Você quer tomar alguma coisa? Um café, um chocolate?</div>
<div class="MsoNormal">
<i>Não, obrigado.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
Não sei o que dizer. Poucas pessoas sabem onde estou e
nenhuma te conhece!</div>
<div class="MsoNormal">
<i>Desculpe, sei que
estou sendo um intruso.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
Eu que peço desculpas! Perguntando coisas sem importância. Sei
lá... algum problema grave pra você vir até aqui? Mais uma pergunta (rs)
desculpe...</div>
<div class="MsoNormal">
<i>Não, não... ou melhor,
sim. Eu precisava ver você! Desde aquele último dia, todo o silêncio... só sei
que precisava te ver, nem que fosse apenas isso! Te ver...<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
Definitivamente, estou sem palavras. Como é que você veio
até aqui?</div>
<div class="MsoNormal">
<i>Esquece isso! O que são
40 horas diante de uma vida?! Até que foi rápido. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
Rapaz, você é louco! (rs)</div>
<div class="MsoNormal">
<i>Achei que você já
soubesse disso! (rs)<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
(Olhos cansados, olhos amedrontados, olhos que me sorriem...
não sei o que fazer)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Vamos fazer o seguinte, começando pelo mais simples: você
toma um bom banho quente, eu ajeito o quarto pra você, alguma coisa bem quente
pra você comer e depois podemos começar essa conversa de novo. Tá certo? Você
trouxe alguma roupa? As minhas são alguns números maior (rs), mas, em desespero
de causa... Fique à vontade; se precisar de alguma coisa, é só gritar... </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Tempo # 3 (Lost or Found?)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ele dorme agora, profundamente. Enquanto ele comia, poucas
palavras. Achei que as palavras eram desnecessárias. Pelo menos por hoje. Nos
olhamos, nos vimos, nos enxergamos. Ele acertou: precisávamos disso! Pelo menos
por hoje. Eu, incrédulo. Ele, calmo. Eu, todas as perguntas do mundo. Ele,
apenas uma resposta. Queria me ver. Não precisei perguntar, nem ele responder.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sozinho aqui agora, uma última indagação: é assim que se
encerra um ciclo? Ou, mais uma vez, tenho que entender que nada depende apenas
da minha decisão? <span lang="EN-US">Melhor
dormir…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/196921600" webkitallowfullscreen="" width="640"></iframe>
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Entre a proposta, o pensar, o aceite e o mudar, foi menos de
um mês. Para os meus padrões, um recorde! De brinde, um tempo (longo) para me
acomodar. Já fui conhecer a planta: bonita. Aliás, tudo é muito bonito por
aqui! Especialmente pelo termômetro – agora está uns pontos abaixo de zero. O
natal (pela primeira vez, sozinho de verdade) promete. E como só “tomo posse”
depois de 15 de janeiro, muito tempo pra conhecer tudo (e que nem é um tudo
assim tão tudo!). </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Alguns (poucos) me perguntaram sobre o porquê dessa decisão.
Não soube responder. Pode ser o lado cigano da minha alma aflorado. Ou o
cansaço da mesmice de onde estava. Vontade de um novo, um inesperado. Talvez
algum estado, entre a ilusão e a desilusão. <span lang="EN-US">Melancolia? Certamente não tristeza! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">E continua
tudo muito plano…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">“… I’ve
been a forest burning no direction<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">I tried to
hold you, I tried everything but running<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">My heart is
panicking are you kissing him?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Are you
reaching through all your days with him?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Your
blackened branches drifting through my water <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Are you
over me? Are you? </span>Are? You are...”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/195341067" webkitallowfullscreen="" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8155238352626007397.post-35101830950440089392016-12-01T23:58:00.000-02:002016-12-01T23:58:42.547-02:00Going North<div class="MsoNormal">
Dizem que sou organizado, eficiente na formação de equipes e
que consigo formatar boas soluções, descentralizando responsabilidades
adequadamente. Dizem que cumpro fielmente prazos, sem sobrecarga de trabalho,
sem formação de gargalos. Dizem que sou, essencialmente, assertivo. (Cá com
meus botões: quando penso em minha vida pessoal, uma palavra me vem à mente...
dualidade. Impressionante! rs). Portanto, ninguém melhor para “colocar ordem”
na planta mais bagunçada como jamais vi! E lá vou eu...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Green Bay (WI). Antes de conhecer, acreditava que iria me
desligar da presença constante (e por vezes angustiante) das águas. Que engano!
Apesar de que, agora, parece que o “mar” é doce. Esperemos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Penso que é um bom momento, até para que eu possa testar
alguns limites meus. Cada vez mais distante das minhas raízes e mesmo de
algumas novas, que foram se criando por aqui, pode ser que eu sinta mais
intensamente o futuro que – assim creio – será o meu em definitivo: ser só. Sem
dramas, sem pesos, livre, leve, solto. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A não ser que encontre algum formoso farmer (rs) que se
disponha a entender “o que não tem certeza, nem nunca terá, o que não tem
conserto, nem nunca terá, o que não tem sentido...”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/193805685" webkitallowfullscreen="" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8155238352626007397.post-86990480948162411792016-11-13T18:28:00.000-02:002016-11-13T18:28:56.407-02:00Trump, D.<div class="MsoNormal">
Primeira vez que falo sobre política por aqui. Pouco entendo
do assunto e, apesar disso, a pergunta que mais me fazem os amigos brasileiros ultimamente
é: como isso foi possível? Tentarei escrever o que não consegui explicar para
todos eles. Mesmo correndo o risco de não ter entendido se foi isso que, de
fato, aconteceu.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
São 3 os meus argumentos. O primeiro, que é mais consensual:
o americano “médio”, mais típico do meio oeste, pouco escolarizado, pouco
qualificado profissionalmente e que ainda constitui a maioria da população, não
se sente representado pelos democratas. Aliás, eles costumam associar a figura
típica do democrata ao pessoal mais urbano, da costa leste, mais “descolado”,
digamos. As chamadas políticas sociais nunca os tiveram como alvo. Então, meio
que deixados à sua própria sorte e imersos num mundo cristão mais conservador, estão
absolutamente de “saco cheio” (rs) de todo o discurso democrata, característico
dos últimos anos. Não é questão de esquerda/direita (não existe isso claramente
entre essa população), mas sim de um ressentimento acumulado e silencioso. Tão
silencioso, que não foi captado por todas as pesquisas que davam como certa a
vitória de Hillary.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Segundo argumento, o preconceito. Que, se pensarmos bem, não
pode ser associado a classes de pessoas, ou seja, preconceituosos existem em
qualquer classe, ou ambiente social. Especificamente aqui, o preconceito contra
o negro costuma ser o mais frequente. A pergunta é: até que ponto a postura de
grandes parcelas da população negra não colabora para exacerbar esse
preconceito? Outro dia, quando expus esse meu pensamento a um amigo, fui taxado
de preconceituoso! (rs) Tentei mostrar que, a priori, não tenho qualquer
preconceito “cego”, a não ser contra indivíduos que extrapolam deliberadamente
algum tipo de comportamento social. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um exemplo (que acontece demais por aqui, já vi várias
vezes): estávamos numa lanchonete super bacana, ambiente tranquilo, serviço
perfeito, quando adentra o ambiente uma família de negros gor... não posso
falar isso (rs)... obesos, digamos. Uma falta de educação ímpar. Falando aos
berros, gritando pelo garçom, depois reclamando acintosamente do serviço. Perguntei
a um amigo gringo porque ninguém, nem o gerente, chamava a atenção da distinta
família (pai, mãe, 2 filhos) e sabe a resposta? Pioraria a situação, perigando
os caretas chamarem a polícia, alegando racismo. E isso, essa postura
arrogante, de quem quer descarregar um ódio de séculos no primeiro que lhes cruze
a frente é bem mais comum do que podemos imaginar.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Essa maioria silenciosa, que mencionei acima, odeia tudo
isso! Vide casos corriqueiros de “malucos” que simplesmente atiram contra
negros. Será que sou preconceituoso pensando assim? Ah, só pra lembrar: fui
casado com um negro por 10 anos... a pessoa mais maravilhosa que conheci na
vida! E que era um negro, de alma negra, com postura negra... só que educado,
carinhoso, enfim... </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Trump é o “modelo” do que essa maioria silenciosa gostaria
de ser! Fala o que quer, sem se importar se está politicamente correto, ou não.
Trump, que não tem nada de bobo, percebendo isso, foi carregando cada vez mais
nesse tipo de discurso. Que é o oposto dos políticos atuais, que são
desprezados por essa maioria, que lhes atribui a responsabilidade de roubarem
seus sonhos americanos. Acho que qualquer candidato que tivesse essa mesma
postura seria um páreo sério para Hillary. Aliás, ela personifica exatamente
tudo o que essa maioria mais odeia nos políticos!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Terceiro: aqui o presidente não tem esse poder todo que
possamos imaginar. Na verdade, o poder é bem pulverizado. Ele apenas dá um
certo direcionamento na política central. Para a vida corriqueira dos
indivíduos, cada estado, cada cidade, tem suas próprias legislações, fora o
poder econômico das grandes corporações, dos grandes grupos econômicos. E todo
mundo sabe bem isso! Como o voto não é obrigatório, a abstenção nessa eleição
foi de quase 50%. Então, quem elegeu Trump foi 25% dos eleitores! Incrível! Nem
comento sobre a barafunda que é o sistema eleitoral. Esses 25 % simplesmente
fizeram um voto de protesto “contra tudo o que se tem por aí”... </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pra fechar: em minha singela opinião dificilmente Trump
cumprirá a maioria de suas promessas! Pelo simples fato de que elas são
inexequíveis. Ou alguém acredita que se pode deportar facilmente 11 milhões de
imigrantes ilegais! Ou construir um muro (aliás, para que mesmo?) e cobrar do
vizinho! Ou – o que é mais dramático! – devolver o sonho, hoje impossível,
dessa maioria que, ao que tudo indica, continuará na mesma situação em que se
encontra hoje...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Falei muita bobagem? (rs)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8155238352626007397.post-53832341368876027242016-11-06T18:09:00.000-02:002016-11-06T18:09:34.697-02:00Notice: Teen Behavior Detected<div class="MsoNormal">
Sábado, sem programa, um tédio. Por que não? E lá fui. Bom
lugar, aconchegante, aperitivos e bebidinhas, além de música ao vivo de
qualidade... além do que era dia de uma certa banda toda trabalhada no folk
(rs). Por que não? Tem melhor estratégia pra “virar o jogo” que surgir,
inesperadamente, no território do outro? E lá fui.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Certeza que ele notou quando cheguei. Continua lindo... como
canta suave, sensualmente! Porém, nada de entregar de bandeja! Firmeza é o meu
nome (rs). Terminada a apresentação, momento de dúvida no ar. Não me mexi. Ele
foi conversar com outras pessoas; passou bem próximo, me cumprimentou.
Retribui, no melhor estilo britânico de ser e aguardei as cenas dos próximos
capítulos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Alguns minutos depois, um dos que conversavam com ele veio
até minha mesa. Era o rapaz que falou comigo dias atrás, tentando explicar o
que havia acontecido com o mocinho. Pensei: vem correio elegante! (rs)
Surpresa: queria apenas saber como eu estava, papo leve e informal. Convidei
pra sentar, ofereci uma bebida. Aceitou. E engatamos uma prosa, entre
amenidades, perspectivas de vida, ideias, gostos. Foi então que notei que ele é
mais novo que o mocinho novo. E, se meu radar ainda funciona, é “do ramo”
também. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
(Pensamento que quase me fez rir inadvertidamente: vai ver
meu negócio é abrir uma creche! Que horror! rs)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E assim foi, durante a apresentação da outra banda, também
muito interessante. Muito bom, mas sem encantamento, que minha cota já esgotou.
Vez por outra, eu notava olhares disfarçados do mocinho. Aliás, duelo de olhares.
Como ele não veio, to nem aí! Dado o avançado da hora, me despedi do Billy
(quando soube seu nome, inevitável: the kid!) e sai, certo de que, nem em minha
tenra juventude, agi assim. Mais leve impossível. Amanhã de volta para o mundo
da seriedade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
PS: Quase “escorreguei” quando ele cantou essa canção...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8155238352626007397.post-1242188411773179522016-11-02T21:05:00.000-02:002016-11-02T21:05:32.239-02:00Día de Los Vivos<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">“In every
love, there are at least two beings, each of them the great unknown in the
equations of the other. This is what makes love feel like a caprice of fate –
that eerie and mysterious future, impossible to be told in advance, to be
pre-empted or staved off, to be speeded up or arrested. To love means opening
up to that fate, that most sublime of all human conditions, one in which fear
blends with joy into an alloy that no longer allows its ingredients to
separate. Opening up to that fate means, in the ultimate account, admission of
freedom into being: that freedom which is embodied in the Other, the companion
in love. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Without
humility and courage, no love. Both are required, in huge and constantly
replenished supplies, whenever one enters an unexplored and unmapped land, and
when love happens between two or more human beings it ushers them into such a
territory. As long as it lives, love hovers on the brink of defeat. It
dissolves its past as it goes; it leaves no fortified trenches behind to which
it could retreat, running for shelter in case of trouble. And it knows not what
lies ahead and what the future may bring. It will never gain confidence strong
enough to disperse the clouds and stifle anxiety. Love is a mortgage loan drawn
on an uncertain and inscrutable future.”
<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span lang="EN-US">(Zygmunt Bauman) <o:p></o:p></span><br />
<span lang="EN-US"><br /></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS1tq52QMjGrbH3GHptl4sUraWqCuBDvdCJZOiXlr7bDpk08FXPhKzcjNy1_cY66e-XMoFrpFT-CyjRX09F7UmdxBaxgA54m7FxQ_vki8MesRQC7Xwy4XBGB1OBN_W6PeY1PQ1zGDz7oM/s1600/robin_pow1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS1tq52QMjGrbH3GHptl4sUraWqCuBDvdCJZOiXlr7bDpk08FXPhKzcjNy1_cY66e-XMoFrpFT-CyjRX09F7UmdxBaxgA54m7FxQ_vki8MesRQC7Xwy4XBGB1OBN_W6PeY1PQ1zGDz7oM/s400/robin_pow1.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
Então você chega em casa e vê que tem uma mensagem. Ler, ou
não ler, eis a questão! Até agora não consegui me reconectar a mim mesmo. Uma
certeza, integral e absoluta: o mocinho é mais maduro e estruturado que eu! O
que dizer? </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
“Enquanto vive, o amor paira à beira da derrota. Dissolve
seu passado à medida que prossegue; não deixa trincheiras onde se possa buscar
abrigo em caso de emergência. E não sabe o que está pela frente e o que o
futuro pode trazer. Nunca terá confiança suficiente para dispersar as nuvens e abafar
a ansiedade. O amor é uma hipoteca baseada num futuro incerto e inescrutável.” </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É FODA!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/189999319" webkitallowfullscreen="" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8155238352626007397.post-57786765470629295622016-10-16T17:13:00.001-02:002016-10-16T17:13:45.816-02:00Depois da Tempestade... Tudo Fica Molhado<div class="MsoNormal">
Eu tinha os meus projetos; e nada, nenhum, em que constasse o
desprezar uma chance, fechar uma porta. O que fiz? Dissipei, desconstrui. Como
me sinto? Do lado de fora; mais uma vez entre os perdidos, entre os que apenas
estão à distância. Ainda vivo, no entanto... </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pontos Relevantes:</div>
<div class="MsoNormal">
a) Sou irascível. Especialmente quando tenho meu orgulho
ferido. </div>
<div class="MsoNormal">
b) E não é fácil aceitar isso!</div>
<div class="MsoNormal">
c) Ao contrário do que supunha, sou impulsivo. (*) </div>
<div class="MsoNormal">
d) E não é fácil aceitar isso!</div>
<div class="MsoNormal">
e) Arrependimento. Vem rápido, mas demora muito pra se
esvair. </div>
<div class="MsoNormal">
f) A menos que eu peça perdão...</div>
<div class="MsoNormal">
g) A menos que eu seja perdoado...</div>
<div class="MsoNormal">
h) A menos que... </div>
<div class="MsoNormal">
i) Não é fácil agir assim!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
(*) Em dúvida até que ponto o item c) decorre sempre e
somente do a) </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Observação: se eu já vivi uma história “encantada”, isso não
significa que toda nova história deva ser necessariamente assim. Até que ponto
eu, incrustado e tendo uma visão (parcial, convenhamos!) padronizada de como as
coisas “devem” ser, simplesmente não soube lidar quando confrontado com um
reverso?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fatos:</div>
<div class="MsoNormal">
a) Soube que ele sofreu para além do que eu possa imaginar. Um
amigo da banda foi me procurar e - nem sei como - ouvi o que ele tinha a dizer.
Se for verdade (importa agora?), eu cometi a maior injustiça da minha vida! </div>
<div class="MsoNormal">
b) E como é difícil conviver com isso!</div>
<div class="MsoNormal">
c) Poucas coisas me fazem sorrir por aqui. Uma delas era a
presença dele. Mais que isso: nunca, em toda a minha vida (aí incluso a tal
história encantada), eu senti que alguém tocou tão profundamente e direto a minha
alma, como quando ele cantava fixando, por seu olhar, cada palavra, diretamente
em mim!</div>
<div class="MsoNormal">
d) E isso, sei, eu perdi. Joguei fora! Troquei pelo vazio.</div>
<div class="MsoNormal">
e) É tão difícil...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No horizonte uma chance de nova mudança. Quem sabe o rigor
de um inverno não me faça desprender de onde estou!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/187545114" webkitallowfullscreen="" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8155238352626007397.post-4593362062222862402016-09-04T18:00:00.000-03:002016-09-04T18:00:54.009-03:00The End<div class="MsoNormal">
<i>Precisamos conversar...<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não, não precisamos!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Por favor, só me
escuta! Eu não peço outra coisa, só isso.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Desculpe, mas não! Não vejo necessidade, nem propósito.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Por favor, por tudo o
que sentimos! <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não tenho mais certeza se o que eu senti foi o mesmo que
você sentiu. Não desejo coisas ruins para você, ao contrário, espero que algum
dia você possa descobrir os seus sentimentos reais e que seja feliz. Quanto a
mim, estou seguindo o meu caminho e não desejo mais compartilhá-lo. Apenas
isso!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>E você acha justo nem
ao menos me dar uma chance de explicar?<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não é questão de justiça; eu não tenho necessidade de
explicação. Você é inteligente, sensível, certamente encontrará o seu caminho.
Tudo bem? Agora preciso ir, pois estou atolado de trabalho. Boa sorte.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
PS: Um velho ditado cheio de sabedoria: quem dorme com criança
acorda mijado! É simples e não precisa de explicação...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8155238352626007397.post-18603439485659232902016-08-14T23:58:00.001-03:002016-08-14T23:58:42.314-03:00They Don't Understand<div class="MsoNormal">
Talvez seja a hora de mudar o nome do blog. Sair da água, da
fluidez, e caminhar pisando em terra firme. A melhor parte de mim, a que me
sustenta, me equilibra, pertence à terra. Se a vida ouve agora esse apelo, devo
segui-lo. Mesmo porque é possível eu me bastar sem ser ilha. E se for pra me
perder, que seja na vastidão das planícies, dos planos e concretudes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
PS: E quando a vida me dá limões eu digo: não, obrigado! Afinal,
whisky não combina com limão. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/178845837" webkitallowfullscreen="" width="640"></iframe>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8155238352626007397.post-72444970887578764262016-08-06T22:34:00.000-03:002016-08-06T22:34:21.341-03:00Jealous? Keep Calm!<div class="MsoNormal">
Voltando à programação normal. Isso depois de dias tensos,
muito tensos, e que provocaram (ainda estão a provocar) sérias divagações da
minha parte. Alguma coisa como: quem sou eu, de onde venho, para onde vou... rs
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Vamos aos fatos. Depois de todo o entusiasmo que envolveu meu
“homecoming”, na verdade só recuperei minha paz de espírito no “come back”, 3
dias atrás! Alguma coisa mudou, ou muita coisa mudou e eu não mudei, ou mudei e
não me dei conta, ou nada disso... confuso demais! Até agora ainda penso se
devo escrever, ou não, afinal isso é, ou não é meu confessionário virtual?
Focarei no principal evento, aquele que embaralhou “pacas” (essa é nova! rs) a
minha pobre mente perturbada. Antes dele e depois, outros fatos serviram de
entrada e sobremesa. Mas, pulemos tudo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sábado passado, depois de algumas conturbações (foco!),
resolvi promover um encontro entre velhos amigos. Sem antes “ter um particular”
com o principal ator, seguramente o convidado central da minha singela recepção
(esse o grande erro, agora sei), resolvi incluí-lo no "pacote formal", junto com
os coadjuvantes. Cheguei a pensar se isso não seria uma indelicadeza de minha
parte, afinal somos amigos (na verdade, muito mais que amigos!) há décadas. Mal
sabia eu o que me aguardava...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sumarizando: ele foi o último a chegar, quando eu já me
martirizava pela indelicadeza, que eu acreditava ter cometido. Abro a porta...
ele estende a mão, sorri... <i>“esse é o”</i>
(Flávio, Fábio, algum nome com F, me perdi nesse detalhe, rs). O que eu senti
imediatamente? Lembra daquele esquete, onde as pessoas viravam um balde de gelo
sobre a própria cabeça? Então... começou assim! Por pouco eu não perdi a fala!
E todos se ajeitando nos sofás, cadeiras, e os dois, sentadinhos lado a lado e,
não bastasse, de mãos dadas, carinhosos, fagueiros, um casal de pombinhos,
digamos! Foi horrível! Péssimo! Medonho! Sei que é absurdo o que estou
relatando, surreal, imbecil, mas, foi como me senti. Infantilidade à enésima
potência? Provavelmente! Só isso?</div>
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<br /></div>
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Devo ter vivido a maior crise de ciúmes da minha vida! Sem a
menor dúvida! Só não sei ainda qual o tipo de ciúmes. Na hora foi como se eu
tivesse sido traído, como se eu tivesse descoberto uma infidelidade dele, algo
assim. Como pode fazer isso comigo? Dá pra sentir o despropósito desse meu
sentimento? Sim, temos uma história, longa, de altos e baixos, de uma
cumplicidade imensa, intimidade total. E que eu, ele, nós havíamos “resolvido”
(agora tenho dúvida!) há quase um ano. De lá, até esse nefasto sábado,
comunicações formais, notícias de lá, de cá, afinal tudo estava resolvido. E
bastou o tal do F surgir na história e... que detalhe eu perdi? Que nó foi
feito, sem que eu percebesse, tão poderoso a ponto de me bloquear por completo?
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<br /></div>
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Fato é que, me convertendo num perfeito emissor de monossílabos,
não consegui desgrudar meus olhos, um segundo que fosse, do lindo casalzinho.
Desculpem, mas é hora de inaugurar um lado obscuro de mim: QUE MERDA! (rs)</div>
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<br /></div>
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Hoje, sem música! Ainda a procura de um buraco pra me
esconder...</div>
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<br /></div>
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PS: Ah, tem o outro, o que se escafedeu pra Londres! Diz a
sabedoria popular que falta de notícias, em geral, não é má notícia.
Infelizmente não penso assim. Logo que cheguei, escrevi pra ele – quase um
romance, de tão grande! Dois dias depois, meia dúzia de linhas, que poderiam
ser resumidas no tal Keep Calm. Sinceramente? Acho que o ideal pra mim é como
recomenda o meu amigo Johnnie: Keep Walking! Mundo, vasto mundo, aqui vou eu...</div>
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<br /></div>
<br />
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<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8155238352626007397.post-65410667463967047482016-07-22T23:34:00.000-03:002016-07-22T23:34:43.076-03:00Brasiliante<div class="MsoNormal">
Definitivamente, alguma coisa acontece no meu coração...</div>
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<br /></div>
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A primeira sensação é de pertencimento. O único lugar em que
me sinto em casa, acolhido. Um ano; vejo algumas mudanças, mas a essência é a
mesma, sempre: as ruas, os prédios, as pessoas, os cheiros e minhas memórias
adquirem cores e texturas, impossíveis de sentir a não ser aqui. E é sempre
tudo e qualquer coisa o exato gatilho a lembrar quem sou eu, onde me fiz.</div>
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<br /></div>
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Um ano e o passado pouco presente agora. Melhor: o passado
sossegado. Sábio fui ao, antes de partir, recolorir todas as dores outrora
estampadas nas paredes do meu quarto. Dores que se internalizaram em mim apenas
como doces trajetórias de vida. Instáveis, por vezes, mas agora retidas somente
como algo possível de se lembrar sem sofrer. Tão revigorante isso! Tão
pacificador da alma e do corpo! </div>
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<br /></div>
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Restam algumas pendências, acertos de histórias deixadas em
suspenso. Sei que é a hora de concluir todos esses enredos mal resolvidos.
Espero que o tempo tenha apaziguado também o coração dos envolvidos,
voluntária, ou involuntariamente. </div>
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Definitivamente, se és o avesso do avesso do avesso do
avesso, és o direito! O certo! Pena que não por muito tempo...</div>
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<br /></div>
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PS: Uma semana e sem notícias de Londres. Sem me abalar. Só
não sei se isso é bom, ou não.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8155238352626007397.post-87063959230990919052016-07-15T23:28:00.001-03:002016-07-15T23:28:20.239-03:00Tempo<div class="MsoNormal">
Aos poucos meu espaço se abriu. Aos poucos sua presença me
preencheu. Aos poucos eu adivinho seus desejos. Aos poucos você advinha os
meus. Aos poucos. Talvez seja essa a forma com que esse novo amor (novo para
mim) esteja se instalando. Não um amor anunciado pela primeira súbita troca de
olhares. Também não um amor, que por vezes pareceu amor, mas, de fato, era amizade.
Nem um amor que apenas fosse necessário, como regra da vida. A melhor definição
(embora eu saiba que amar não comporta definições!) que encontro para esse amor
é ser, fundamentalmente, sensorial. </div>
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Nascido (no inconsciente?) quando ouvi sua voz. Depois,
quando senti sua mão, a pressão da minha mão em torno da sua. Imediatamente,
seu cheiro – algo entre doce, herbal e fresco. Três impressões instauradas no
terreno de um possível a ser explorado, mesmo a contragosto do juízo da razão, e
depois desconstruído (lentamente) por suas suavidades. Então eu, que vivia
entre vazios e plenitudes, algo como um incerto poema, ora nuvem, ora pássaro,
ora frio, me vi como espaço aberto à clareza do que eu sentia, sem pensar como
e porque sentia.</div>
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<br /></div>
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Harmonia. Esse amor é nossa harmonia, de um diante do outro!
Acho que é isso.</div>
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<br /></div>
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Nos próximos dias tudo apenas existirá dentro de mim e - espero -
de você. Que não seja saudade que dói o que irei sentir. Como você disse,
apesar de um oceano a nos separar, ainda estaremos debaixo do mesmo céu. Quem
sabe esse pouco que já tivemos possa transbordar no muito que ainda teremos...</div>
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<br /></div>
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Boa viagem!</div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01889262939395175942noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8155238352626007397.post-66196514873510828212016-05-27T22:35:00.000-03:002016-05-27T22:35:17.384-03:00Romper o Dia<div class="MsoNormal">
A vida é isso: romper-se, decididamente, os limites. Limites
do medo, limites da razão, limites do querer. Rompemos o ar, rompemos a luz,
rompemos as formas e os conteúdos, rompemos a alma, expondo os sentidos
dos corpos! Certeza sem enganos. Descontinuidades que se interpõem e se mesclam
e se fundem e se ultrapassam. Além, muito além de tudo; dos sonhos, das noites,
de tudo... de tudo o que existe: olhos, ouvidos, nariz, língua, cor, som, sabor,
cheiro, tato. Eu percorro seu corpo, você percorre o meu. Meticulosamente.</div>
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O desejo que nos lança fora de nós, para bem longe desse “nós”
que conhecemos (conhecemos?). O desejo que se realiza e nos arrasta, ao mesmo
tempo em que nos reata à vida, por ele excedida. Momento único
(espetacular/maravilhoso!) esse do desejo perceber a ruptura dos limites! Na
posse (por que não?!) de um pelo outro; de um sobre o outro, pelo outro,
através da beleza dos sentidos. Posse, doação, fúria e doçura. Como é doce a
sua pele! Quente sua boca, seus contornos, seu desfalecimento em mim e por mim!</div>
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Respiramos. A minha e a sua respiração, uma só, um mesmo ritmo.
Roucos sussurros, murmúrios, batidas do meu coração e do seu. Redemoinhos de ventos,
palavras sem sentido (e haveria necessidade de sentido?). Pulsar de
sangue e de ar através dos pulmões, da pele, que se ruboriza. Explosão. Deslizo
em você e você em mim. E o toque agora é de veludo, quente, manso, caminhos
percorridos pelas conchas de nossas mãos. Você é meu, eu sou seu e, agora, o
tempo, que se detém...</div>
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<br /></div>
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