OK, ninguém venceu! Embora também ninguém tenha perdido. Eu
tinha os meus projetos, tão perfeitos, tão dignos, tão... planejados. Agora,
talvez, seja a hora certa de dissipá-los, fazer com que voem no ar, tão etéreo
é o seu lugar; não aqui, nesse chão de durezas inenarráveis. Lição a se
aprender: mesmo quem já viveu com tudo, um dia aprende a viver com o possível.
Sabendo que o possível jamais será um tudo.
Sei que muito do insucesso, nesse campo insuspeito das
emoções, se deve ao meu ridículo amor-próprio, que sempre fala primeiro, quer
seja à distância, quer de bem perto. Mas, estou vivo. E a vida não é ridícula,
como também não é ridícula a minha vontade de viver. E, se for com você, que
seja assim, na singela verdade da terra. Nem mais, nem menos que isso.