domingo, 12 de fevereiro de 2017

Where Does The Time Go?

Primeiro Mês.

Primeiros dias: como era de se esperar, quase todos, diretor, gerentes, supervisores, muito desconfiados. Poucos diálogos, até porque me parecia ser do conhecimento da maioria o desfecho das operações. E me viam como alguém que, burocraticamente, iria cumprir decisões tomadas e datas programadas. No fundo, ao menos naqueles dias, isso me dava algum alívio. Faltava apenas um pequeno (esses pequenos demoníacos!) detalhe: eu não poderia me envolver. Porque eu me conheço bem e sei que, com algum envolvimento - em especial no nível pessoal - esse tipo de “ação” fica bem mais intrincado.

Os dias foram passando, as guardas (deles e minhas) foram baixando e, como não sou tão frio e sisudo quanto pareço (rs), fui me aproximando de alguns - em especial dois supervisores - e talvez, pela primeira vez, ouvindo uma nova versão para a situação geral a que se chegou por aqui. Aliás, esta é outra “marca” que trago forte em minha vida profissional: ouvir, tanto quanto possível, os vários lados das “explicações” existentes para um mesmo problema. Sempre acabo por me surpreender pela forma como muitos tomam decisões incompletas, ou mesmo erradas, simplesmente por não terem acesso aos  vários ângulos das questões. Por aqui, parece que está acontecendo algo nessa linha.  

Então existe um drama: onde não havia (aparentemente) drama algum, eu começo a enxergar um. Então existe um emocional: o deles e o meu. Então existe (será? ou um lado de mim é que quer acreditar?) uma alternativa. Complexa, pedregosa, repleta de idas e vindas, entretanto uma alternativa. Ou uma combinação de alternativas?

Pela segunda vez na história deste blog, tenho que me expressar condignamente: QUE MERDA!

PS1: Esta semana (primeira ida?) dei um “pulinho” em Tampa. 3 dias. God bless warm! (rs) Voltei hoje pela manhã. De certa forma ainda não consigo, mesmo agora, determinar se o motivo (pretexto?) dessa viagem foi bem desenvolvido. Ou sei? No final das contas, valeu a pena. Esclareci pontos que ainda me incomodavam muito. E levantei outros... muito trabalho pela frente!

PS2: Hesitei bastante… quer dizer, só um pouquinho (rs). Ontem à noite, fui ver aquele que – sempre! - traz sossego e anarquia a este pobre coração. Eu estava bem seguro, modo racional em “on” absoluto (não entendo como ainda não aprendi que esse tipo de sensação é quase certeza do inverso absoluto!); tudo corria bem, até que veio o intervalo. E bastou sua proximidade física! Costumo não acreditar nessas coisas, mas deve existir algo - vibração, energia, sei lá – que me atinge fisicamente de tal forma, que nem pareço ser o mesmo de poucos segundos antes. É como se eu ficasse mais leve, mais desamarrado, não dá pra explicar.

PS3: Ele nunca deixa por menos. É uma tamanha maciez, frescor, envolvimento, sedução... e, pra fechar a noite com chave de ouro, canta, em solo/violão, uma canção que me desmontou por completo. Só faltou eu desabar em choro (foi por um triz).

“Você está hospedado onde? Vamos comer alguma coisa? Quer dar umas voltas?”  

“Vamos fazer o seguinte: hoje você é o adulto aqui (rs). Eu sou apenas o estrangeiro, o perdido, o sem direção. E me confio em suas mãos...”

… Life doesn't always give us answers
Some dots they won't connect until the years go by
If we're not meant to be together
Some day we'll know the reasons why…