terça-feira, 13 de março de 2018

Step By Step


E lá se vão 2 anos que nos conhecemos. O tempo... A vida... Talvez seja essa tranquilidade (rs). Será que prefiro as coisas mais surpreendentes, especialmente quando quem surpreende sou eu? Mais de 5 minutos e esse texto não flui. Vamos aos fatos, então.

Sou bem complicado, quase uma contradição ambulante (rs). Anseio a paz e a tranquilidade, e quando ela chega... sinto falta. Das correrias, do coração saltando pela boca, da sensação do perigo. 2 anos. Sábado, achei que era um bom momento. Resumo: “armei” o maior esquema! (rs) O mais romântico de mim flanou, livre, leve, solto. Pedi pra ele vir morar comigo. Pedi pra ser meu “eternamente”. Pedi (pelo menos não implorei rs) pra ele se casar comigo... já não era “tempo”? E ele?

Ele não tem nada a ver com o Zeca. Muito ótimo isso! Eu o amo diferente de como amei o Zeca. São 2 pessoas bem distintas e eu também sou outro. Acho que o único ponto em comum entre eles é a doçura. Well... ele, doce e suavemente, disse que não. Óbvio que não foi assim um “não” seco e direto. Pode ser (bem provável) que ele tenha todas as 1001 razões do mundo. E ele as expos com muita clareza. Somos diferentes e essa diferença, certamente, foi o que fez com que nos apaixonássemos. Então, para que mexer em uma história que está dando certo?

Amar implica em morar junto? Amar implica em “assinar um papel”? Ou isso não passa de formalidade? O que está errado em como estamos vivendo hoje? Ele vem pra cá a hora que quer (e que é quase toda hora rs) e, quando não dá, não vem. Ele me ama (tenho absoluta certeza!) e eu o amo (idem!). Então, pra que?

Pode ser que o meu “ideal” de amor, com toda essa “pompa e circunstância” (rs) seja meio que desnecessário frente à realidade do que temos. O meu lado racional concorda... infelizmente. Contra argumentos, ou temos fatos, ou temos nada. E os nossos fatos lhe dão total razão. Então, vida que segue... bom 2018 para todos!

PS: Eu sou o típico “step by step guy” (se é que ainda não perceberam rs). O que se faz quando lhe surrupiam um degrau? Canta pra mim, Matt...