sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Is My Love Enough?


Saudades daqui! Mesmo que esse “mundo” não esteja mais tão ativo, pessoas queridas deixando de lado, por vezes me pego nostálgico dos velhos bons tempos. Faz parte dos ciclos da vida. Assim como a minha vida real, agora rumando por caminhos que eu jamais antevi... o que não deixa de ser bom, para mim que gosto (um pouco rs) das coisas não planejadas.

No trabalho, aí sim, sem surpresas, estável até demais! O que não quer dizer falta de novos desafios... algo me diz que, antes do final do ano, terei mais uma “missão daquelas” (rs). No amor... bem... muitas vezes me pego pensando como posso estar amando tanto?! Ao contrário do que sempre imaginei, diferente do meu “ideal” do amor cotidiano, do amor de todos os momentos, hoje posso dizer que vivo o amor dos grandes momentos, espaçado pelo tempo da distância. Jamais eu poderia supor que pudesse dar certo! Até quando? Não sei, nem interessa saber... para sempre é a minha medida.

Fim de semana passado foi um desses “grandes momentos”. Depois de quase 1 mês (o maior tempo até agora sem o contato físico do amor) armei uma surpresa pra ele e apareci, sem o menor aviso ou indício (rs) em seu show na sexta à noite. Não consigo descrever o tanto que seu olhar brilhou ao me ver ali, sentado, simplesmente mergulhado, submerso no calor da sua voz, que iluminava aquele palco na penumbra!

Depois... bem, depois vem a loucura em um inimaginável estertor! Haja fôlego! (rs) É então que sabemos, que temos a mais absoluta certeza, que pertencemos um ao outro! Sim, a sensação é de pertencimento absoluto! Não consigo explicar, mas é um pertencer sem o estigma do possuir. E tudo resulta numa exata mansidão por estarmos juntos, aninhados e dominados apenas pelo ritmo dos nossos corações.

Na madrugada ele me perguntou, quase sussurrando (bom título para um post), se o que ele sente por mim é suficiente diante de tudo o que eu represento pra ele. Minha resposta: você é a minha suficiência! Você é a realização do nós comigo! Você é o meu desejo, o meu gosto, a minha respiração... você é o estar em mim! Uma vez eu te disse que tínhamos tudo pra dar errado... idades diferentes, histórias diferentes, mundos diferentes. E foram essas diferenças que fizeram de nós esse ser único que, eu penso, podemos chamar por um só nome. Tivemos a permissão do universo para amar. Isso é suficiente?

Amanhã ele vem pra cá... 10 dias de folga. E como eu tenho muitas férias acumuladas (rs) já estou aqui.

Canta pra mim... sempre!

“… We don't need words to speak
Just the electricity of silence around us
My heart calls out to you
Like the song of the sea
Trapped inside a shell…”



terça-feira, 1 de maio de 2018

Driving Through My Heart


A conclusão é bem simples: eu não sei estar sozinho! Pelo menos agora, ou melhor dito, quando estou amando alguém. É como se o meu amor exigisse a presença física cotidiana. É como se, pra ser completo, tem-se que existir não apenas os grandes momentos, mas – e talvez principalmente – os pequenos, os da simplicidade, os que, comumente, confundem-se como sendo as “bobagens da vida”. E que de bobagem tem é nada, pois eles são o cimento que une os tijolos de uma relação amorosa. Assim é como sinto o amor.

Nos últimos 2 meses estivemos juntos poucos dias, alguns pares de dias, entre uma e outra viagem dele. Meu lado racional (esse bandido imperdoável, rs) entende e apoia: a carreira dele está voando cada vez mais alto. E tem os vários festivais de primavera, e esse país imenso... 10 dias ali, depois mais 5 acolá... vem pra casa... 1, 2 dias, e recomeça o ciclo. Sábado chegou depois do almoço e domingo lá eu estava o levando pro aeroporto. E os tijolos acabam ficando sem liga. Será que estou pensando errado?

Além do mais (falo por mim) acho que fica mais fácil, nesse ínterim, que qualquer um de nós possa cometer – com o perdão da palavra, rs – alguma cagada! Não sei se confio em mim próprio o bastante para estar sozinho e não “deslizar”. E o mais difícil dos difíceis: se acontecesse, tenho certeza, contaríamos um ao outro. Tão complicado ficar ansioso pelo toque do corpo de alguém! Mas não um contato fugaz. Porém, essa fugacidade de um contato pode ser traiçoeira! Daí, do nada... acho que vocês entendem.

Talvez (e é só uma hipótese) ele tenha, de alguma forma, pressentido esse “futuro da gente” e, por isso mesmo, tenha declinado do meu convite para cimentar um lar doce lar. Acho que estou na crise da meia idade...

Canta pra mim, Eddie.

… But it’s late and I am rambling
And I swear that this’ll be the final time
I gave you all I had to give
Now give me just this little piece of mind…


terça-feira, 13 de março de 2018

Step By Step


E lá se vão 2 anos que nos conhecemos. O tempo... A vida... Talvez seja essa tranquilidade (rs). Será que prefiro as coisas mais surpreendentes, especialmente quando quem surpreende sou eu? Mais de 5 minutos e esse texto não flui. Vamos aos fatos, então.

Sou bem complicado, quase uma contradição ambulante (rs). Anseio a paz e a tranquilidade, e quando ela chega... sinto falta. Das correrias, do coração saltando pela boca, da sensação do perigo. 2 anos. Sábado, achei que era um bom momento. Resumo: “armei” o maior esquema! (rs) O mais romântico de mim flanou, livre, leve, solto. Pedi pra ele vir morar comigo. Pedi pra ser meu “eternamente”. Pedi (pelo menos não implorei rs) pra ele se casar comigo... já não era “tempo”? E ele?

Ele não tem nada a ver com o Zeca. Muito ótimo isso! Eu o amo diferente de como amei o Zeca. São 2 pessoas bem distintas e eu também sou outro. Acho que o único ponto em comum entre eles é a doçura. Well... ele, doce e suavemente, disse que não. Óbvio que não foi assim um “não” seco e direto. Pode ser (bem provável) que ele tenha todas as 1001 razões do mundo. E ele as expos com muita clareza. Somos diferentes e essa diferença, certamente, foi o que fez com que nos apaixonássemos. Então, para que mexer em uma história que está dando certo?

Amar implica em morar junto? Amar implica em “assinar um papel”? Ou isso não passa de formalidade? O que está errado em como estamos vivendo hoje? Ele vem pra cá a hora que quer (e que é quase toda hora rs) e, quando não dá, não vem. Ele me ama (tenho absoluta certeza!) e eu o amo (idem!). Então, pra que?

Pode ser que o meu “ideal” de amor, com toda essa “pompa e circunstância” (rs) seja meio que desnecessário frente à realidade do que temos. O meu lado racional concorda... infelizmente. Contra argumentos, ou temos fatos, ou temos nada. E os nossos fatos lhe dão total razão. Então, vida que segue... bom 2018 para todos!

PS: Eu sou o típico “step by step guy” (se é que ainda não perceberam rs). O que se faz quando lhe surrupiam um degrau? Canta pra mim, Matt...