Entre a proposta, o pensar, o aceite e o mudar, foi menos de
um mês. Para os meus padrões, um recorde! De brinde, um tempo (longo) para me
acomodar. Já fui conhecer a planta: bonita. Aliás, tudo é muito bonito por
aqui! Especialmente pelo termômetro – agora está uns pontos abaixo de zero. O
natal (pela primeira vez, sozinho de verdade) promete. E como só “tomo posse”
depois de 15 de janeiro, muito tempo pra conhecer tudo (e que nem é um tudo
assim tão tudo!).
Alguns (poucos) me perguntaram sobre o porquê dessa decisão.
Não soube responder. Pode ser o lado cigano da minha alma aflorado. Ou o
cansaço da mesmice de onde estava. Vontade de um novo, um inesperado. Talvez
algum estado, entre a ilusão e a desilusão. Melancolia? Certamente não tristeza!
E continua
tudo muito plano…
“… I’ve
been a forest burning no direction
I tried to
hold you, I tried everything but running
My heart is
panicking are you kissing him?
Are you
reaching through all your days with him?
Your
blackened branches drifting through my water
Are you
over me? Are you? Are? You are...”
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