sábado, 6 de agosto de 2016

Jealous? Keep Calm!

Voltando à programação normal. Isso depois de dias tensos, muito tensos, e que provocaram (ainda estão a provocar) sérias divagações da minha parte. Alguma coisa como: quem sou eu, de onde venho, para onde vou... rs

Vamos aos fatos. Depois de todo o entusiasmo que envolveu meu “homecoming”, na verdade só recuperei minha paz de espírito no “come back”, 3 dias atrás! Alguma coisa mudou, ou muita coisa mudou e eu não mudei, ou mudei e não me dei conta, ou nada disso... confuso demais! Até agora ainda penso se devo escrever, ou não, afinal isso é, ou não é meu confessionário virtual? Focarei no principal evento, aquele que embaralhou “pacas” (essa é nova! rs) a minha pobre mente perturbada. Antes dele e depois, outros fatos serviram de entrada e sobremesa. Mas, pulemos tudo.

Sábado passado, depois de algumas conturbações (foco!), resolvi promover um encontro entre velhos amigos. Sem antes “ter um particular” com o principal ator, seguramente o convidado central da minha singela recepção (esse o grande erro, agora sei), resolvi incluí-lo no "pacote formal", junto com os coadjuvantes. Cheguei a pensar se isso não seria uma indelicadeza de minha parte, afinal somos amigos (na verdade, muito mais que amigos!) há décadas. Mal sabia eu o que me aguardava...

Sumarizando: ele foi o último a chegar, quando eu já me martirizava pela indelicadeza, que eu acreditava ter cometido. Abro a porta... ele estende a mão, sorri... “esse é o” (Flávio, Fábio, algum nome com F, me perdi nesse detalhe, rs). O que eu senti imediatamente? Lembra daquele esquete, onde as pessoas viravam um balde de gelo sobre a própria cabeça? Então... começou assim! Por pouco eu não perdi a fala! E todos se ajeitando nos sofás, cadeiras, e os dois, sentadinhos lado a lado e, não bastasse, de mãos dadas, carinhosos, fagueiros, um casal de pombinhos, digamos! Foi horrível! Péssimo! Medonho! Sei que é absurdo o que estou relatando, surreal, imbecil, mas, foi como me senti. Infantilidade à enésima potência? Provavelmente! Só isso?

Devo ter vivido a maior crise de ciúmes da minha vida! Sem a menor dúvida! Só não sei ainda qual o tipo de ciúmes. Na hora foi como se eu tivesse sido traído, como se eu tivesse descoberto uma infidelidade dele, algo assim. Como pode fazer isso comigo? Dá pra sentir o despropósito desse meu sentimento? Sim, temos uma história, longa, de altos e baixos, de uma cumplicidade imensa, intimidade total. E que eu, ele, nós havíamos “resolvido” (agora tenho dúvida!) há quase um ano. De lá, até esse nefasto sábado, comunicações formais, notícias de lá, de cá, afinal tudo estava resolvido. E bastou o tal do F surgir na história e... que detalhe eu perdi? Que nó foi feito, sem que eu percebesse, tão poderoso a ponto de me bloquear por completo?

Fato é que, me convertendo num perfeito emissor de monossílabos, não consegui desgrudar meus olhos, um segundo que fosse, do lindo casalzinho. Desculpem, mas é hora de inaugurar um lado obscuro de mim: QUE MERDA! (rs)

Hoje, sem música! Ainda a procura de um buraco pra me esconder...

PS: Ah, tem o outro, o que se escafedeu pra Londres! Diz a sabedoria popular que falta de notícias, em geral, não é má notícia. Infelizmente não penso assim. Logo que cheguei, escrevi pra ele – quase um romance, de tão grande! Dois dias depois, meia dúzia de linhas, que poderiam ser resumidas no tal Keep Calm. Sinceramente? Acho que o ideal pra mim é como recomenda o meu amigo Johnnie: Keep Walking! Mundo, vasto mundo, aqui vou eu...



2 comentários:

  1. Querido isto é mais comum que você pode imaginar ... para mim um tipo de ciúme sim ma não daqueles ...

    Voltando de SP e colocando em dia a leitura dos blogues amigos.

    Beijão

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  2. Você queria que ele ficasse como seu step a vida inteira? Felizmente a fila anda :)

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