Foram dias adolescentes essa semana. Troca de mensagens, frescor
que não sentia há tempos. Sim, até pode ser incoerente. Incompatível. A tal
ponto que, onde a razão pede cuidado, a voz rouca (adolescente) pede apenas que
se deixe - inconsequentemente - fluir. E isso é bom. O que se tem a perder? Se
é um jogo, há que se jogar. Risco? Sempre há risco, até ao atravessar uma rua.
Aposta. Tudo, ou pouco? Como jogam os adolescentes? Os intrépidos pagam pra
ver!
Fomos almoçar no meu ap. Comida mexicana - deixei a escolha
por conta dele. Não sei, mesmo agora, qual foi a interpretação dele, de tudo o
que aconteceu e vem acontecendo. De minha parte, sigo observando. Do que
consegui apreender, dos ângulos, facetas já evidentes, gosto muito. Ainda
existe uma área, talvez a parte central, que foge ao meu entendimento. Aliás,
não é suposto que eu já soubesse tudo. Ponto a destacar (ao menos pra mim): ele
não tem pressa! (Entendedores entenderão... rs). E, em sendo assim, não serei
eu a servir a sobremesa antes do prato principal...
Outro ponto a destacar (não sei se “shitei” bonito aí...
ainda em processo de análise, rs): depois do café, a pedidos, resolvi contar
minha história. Deveria ter ido “até o fundo mais fundo”? Fui. Ele ouviu tudo
calado. Muito calado! Minha cartada: quem sai na chuva... Certo; provavelmente
não era necessário o caminhão inteiro de melancias. Talvez eu devesse
considerar os 50% a menos de “estrada” que ele possui. Talvez não fosse o
momento para que ele soubesse quem é, em essência, esse brasileiro perdido na
Flórida. Fato é que o olhar dele mudou. Não que ele não tivesse, desde sempre,
me levado a sério. Só não sei se o ponto de seriedade devesse ser tão completo.
Pode uma história envelhecer um olhar?
Depois fomos caminhar. Depois o deixei na casa de um amigo. Depois
voltei pra casa, me sentindo leve, apesar de tudo. Depois (pra não perder o
costume), lá estava eu, na mesma bat-hora, no mesmo bat-lugar, ao deleite (rs)
de suas canções. Intervalo: “Eu escolhi
uma música pra você...” No
próximo sábado não tem show. Na sexta tem...
PS: “And
meet me there, with bundles of flowers, we'll wade through the hours of cold
winter…” Jesus, toma conta!
Pelo pouco que vc já revelou dele, penso q sua atitude de se abrir foi mais q perfeita. A maturidade não está na quantidade de anos vividos. Me parece q esta sua história poderá, em muito, contribuir para uma acelerada no processo. Algo me diz q tudo isto vai encantá-lo ainda mais ...
ResponderExcluirSim.....Uma história pode envelhecer um olhar, mas também pode AMADURECER um coração.
ResponderExcluirEstou esperançoso como o Paulo!